As dores de amor.

woman-walking-away-alone-frase

Esse texto, não está na íntegra, porém, foi tirado de um episódio do seriado canadense Being Erica.

Serve de reflexão para todos aqueles que fazem ou fizeram loucuras tentando evitar as dores e sofrimento dos finais de relacionamento.

Existem pessoas que merecem todo o nosso amor e dedicação, mas quando uma relação acaba, quando vemos que estamos em lugares diferentes na vida, o melhor a fazer é se afastar definitivamente.

O que acontece geralmente é que é tão difícil encarar a dor da perda, da rejeição, que acabamos por evitá-la a todo custo, muitas vezes nos enganando com um “ficante” ou mesmo com uma nova chance com o ex, acreditando que tudo será diferente. A história mostra que não! Não será!

Pontos finais, não são vírgulas, não são ponto e vírgula. São fim de linha. É melhor sofrer, doer e deixar que o tempo cure as feridas, para que as novas oportunidades apareçam em nossa vida.

Enquanto estamos apegados ao nosso passado que não deu certo, corremos o grande risco de trazê-lo e vivê-lo novamente no presente.

Segue a reflexão. Being Erica – S03/E02.

“Medo de que?
Medo da dor. Do quanto ia doer estar sem ele.
Digo, terminar com alguém que você ama, mesmo que pelas razões certas é incrivelmente difícil.
Foi doloroso o suficiente para me fazer reconsiderar minha decisão, o que é maluquice, porque sei que não damos certo juntos.

Ás vezes pensamos que voltando atrás, reconsiderando, evitaremos a dor, mas o que fazemos na verdade é somente evitá-la, atrasá-la.

E sofremos durante muito tempo, com brigas e desgaste desnecessários, ao invés de fazer a única coisa que deveríamos ter feito: Nada!

Parece fácil, mas não é fácil mesmo.
Você se machuca. Se machuca, se machuca. Sufoca. E convive com isso, se afunda nisso e sofre, sofre muito. Até que pare.
Até que o tempo leve esse sofrimento embora.”

Algumas vezes a única maneira de seguir em frente
é parar de se mover, é ficar no mesmo lugar.
É decidir que não importa o que aconteça,
não importa o quanto machuque,
você está exatamente onde quer estar.

Jogue a sua vaca no precipício.

Vamos falar sobre três lições básicas para mudança de vida e atingirmos nossas metas, nossos objetivos, para realizarmos os nossos sonhos?

Desapego, medo da mudança e desenvolvimento de habilidades

1  – Desapego

desapegoCoisas, pessoas, objetos, sentimentos, ideias e tudo que nos emperra o aprendizado e o progresso da nossa vida. Se você se apega, ocupa o espaço da nova ideia, da criação, da coisa nova e com isso deixa as oportunidades passarem e com isso a vida vai passando sem a mudança, sem o crescimento pessoal, familiar e por fim social.

Para aprendermos algo novo, para nos superar temos que deixar para trás tudo o que é velho, ultrapassado, aquilo que já não serve, que já não cabe no nosso presente, aquilo que ocupa os nossos espaços. Espaços físicos e espaços metafóricos e que só emperram o nosso desenvolvimento e nos faz ficar estagnados.

O desapego traz paz de espírito, traz leveza, traz tranquilidade.

O desapego traz o perdão.

O desapego traz a promessa de um novo preenchimento do espaço vazio, com tudo de mais qualidade que podemos trazer para os nossos dias, para a nossa vida.

Desapegar é se conhecer um pouco mais, pois no desapego lidamos com os nossos sentimentos, com a nossa memória, com o nosso inventário pessoal.

Desapego é a limpeza que fazemos na alma.

2 – Medo da Mudança X Zona de Conforto

Todo corajoso tem medo. A coragem não é a ausência do medo. Aliás, coragem e medo andam lado a lado.

Todos nós temos medos se não somos completamente inconsequentes.

zona-de-confortoNós pesamos prós e contras de qualquer grande decisão. Às vezes assusta muito a ideia de trocar aquilo que já temos. O medo do desconhecido, que num primeiro momento parece até ser uma aventura insana.

A nossa voz interior quer nos paralisar fazendo que tomemos sempre os caminhos mais fáceis, mais simples e que assim, fiquemos na nossa tão conhecida zona de conforto.

Acredite. Você só progredirá pessoalmente, financeiramente, espiritualmente, fisicamente se sair de tudo aquilo que é velho conhecido e se embrenhar no mundo desconhecido e assustador, que tanto dá medo quanto traz o crescimento e a satisfação, a felicidade e a satisfação de ter rompido barreiras.

Isso traz o segundo problema. A inércia nossa de cada dia, que simplesmente nos faz “deixar do jeito que está para ver como é que fica” do que realmente agir, trabalhar, estudar, se mexer, mudar maus hábitos, adquirir disciplina, romper laços e relacionamentos, modificar pensamentos.

Sair da zona de conforto dói muito num primeiro momento. Parece que essa dor é física, porque você rompe com tudo o que você conhece. Tudo aquilo que já está acostumado para saltar no vazio dos novos conhecimentos e ideias.

3 – Desenvolvimento de habilidades

Você vai ter que se reciclar, aprender, se especializar, fazer novos contatos. Todo o espaço vazio deixado pelo desapego deve ser preenchido com conhecimento.

como-desenvolver-as-habilidades-do-cerebroNão há como sair da zona de conforto e não aprender. Seja uma nova habilidade, uma nova profissão, um novo jeito de pensar, de ser, de fazer, de mostrar, de falar, de existir.

E nesse processo você passará também pelo reconhecimento das suas forças, virtudes, pela reflexão e reconhecimento daquilo que você é bom, daquilo que você faz bem e que nem se daria conta não fosse por ter passado pelo medo e deixado a zona de conforto de lado.

O desenvolvimento das nossas habilidades faz com que a nossa vida seja repleta de superação, aprendizado, realização pessoal e por fim e não menos importante: a felicidade autêntica.

Quanto mais desenvolvemos as nossas habilidades, mais seguros e com o sentimento de estar preparado para os desafios estaremos. Mais motivados para sermos desafiados também.

Uma vida sem desafio é uma vida chata, monótona.

Uma vida desafiadora mas sem preparo, gera stress, insegurança, vulnerabilidade e maior propensão ao fracasso.

Uma vida desafiadora com desenvolvimento de habilidades traz conhecimento, contentamento e superação de limites. Isso junto traz felicidade plena. Traz alegria e traz propósito para as nossas vidas.

Enfim, como você pôde verificar ter uma vida plena não é para os fracos, para os medrosos, os preguiçosos ou para os despreparados.

Viver dá muito trabalho. Muito. Mas o trabalho feito para o nosso desenvolvimento pessoal traz realização, contentamento e felicidade e aquela sensação de que estamos vivendo plenamente nossos dias nesse mundo.

Na contra-mão, o trabalho realizado sem vontade, sem amor, somente para cumprirmos a nosso papel perante a “sociedade” e ganhar o pãozinho de cada dia, é exaustivo, chato, maçante, suga nossas energias e rouba a nossa vida sem que percebamos o que está acontecendo.

A parábola abaixo mostra na minha visão exatamente o que eu pontuei acima. Leia e se questione: vai jogar a sua vaca do precipício ou vai viver a sua vida na “taperinha”?

vaca

A vaca no precipício

Um sábio passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita.

Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar. A casa era de madeira. Faltava calçamento e os moradores, um casal e três filhos, trajavam roupas rasgadas e sujas.

Ele se aproximou do pai daquela família e lhe perguntou:

– Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Então, como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

O senhor calmamente lhe respondeu:

– Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e com a outra parte nós produzimos queijo, coalhada e outros produtos para nosso consumo. Assim, vamos sobrevivendo.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por alguns momentos, despediu-se e partiu. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

– Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e a empurre, jogando-a lá embaixo.

O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família. Mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Assim fez e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela pobre família tivera que vender o sítio para sobreviver.

Chegando ao local, foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava havia uns quatro anos, ao que o caseiro respondeu:

– Continuam morando aqui.

Espantado, ao encontrar os familiares, viu que se tratava das mesmas pessoas que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao dono:

– Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?

E o senhor, entusiasmado, respondeu-lhe:

– Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daquele dia em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.

Autor: Desconhecido

Sentimento e paz

“A vida dizem, pode virar uma moeda…

E num mundo que gira constantemente sob nossos pés, a única coisa que podemos saber com certeza é como nos sentimos:

o amor que temos,
o medo do qual nos escondemos,
a dor que empurramos para longe,

dão voz aos nossos sentimentos…

As recompensas são paz de espírito e paz no coração!” – laugh-when-you-canBeing Erica – Season 3 – Chapter 11.